Áudio: O EXECUTIVO
A abjeta abertura das olimpíadas de Paris foi um retrato fiel dos valores que tentam nos fazer aceitar à força.
Quem respondeu de maneira adequada a esse espetáculo de loucura e blasfêmia foi Monsenhor Carlo Maria Viganò que descreveu em sua declaração os sacrilégios e escândalos da cerimônia.
Recomendo que você a leia completamente no link abaixo:
Declaração de Carlo Maria Viganò.
Um dos patrocinadores, C Spire – empresa de telecomunicações – retirou seu patrocínio dos jogos e com o pedido de Viganò para que outros o fizessem e sua exortação aos católicos para que não assistissem às olimpíadas ou comprassem produtos e serviços de seus patrocinadores, a organização dos jogos se viu obrigada e emitir um cínico pedido de desculpas a quem se sentiu ofendido.
O QUE ISSO TEM A VER COM EXECUTIVOS?
Você pode estar se perguntando o que isso tem a ver com o mundo executivo?
Os católicos representam 17,67% da população mundial e 51% da população brasileira, ou seja 1,4 bilhão de pessoas no mundo e 108 milhões, só no Brasil.
Portanto, grande parte de seus clientes e funcionários são católicos. Ofendê-los não é uma boa estratégia para reter talentos ou aumentar vendas.
Você deve procurar entender que a revolta do católico não é por meio de expressões excessivas, até porque a cristandade está, neste lamentável período da história, eclipsada pela civilização moderna. Assim como a Igreja Católica que, invadida por seus inimigos, também esteve eclipsada e somente a partir do elucidativo Manifesto Católico das Irmãs Clarisas de Belorado e Orduña, de 8 maio deste ano, e da firme e esclarecedora posição de Monsenhor Viganò – este eclipse começa a nos deixar.
O que significa dizer que o católico simplesmente se afasta, isto é, deixa de comprar seus produtos e serviços e não atende à sua comunicação.
Ele não lhe dará nenhum feedback a respeito de sua repulsa à sua empresa e marca.
Portanto, não adiantará fazer pesquisas ou procurar números que esclareçam o porquê de suas vendas caírem.
CUIDADO COM SUAS FONTES DE MENSAGEM
O mundo empresarial, hoje, enfeitiçado por idéias oriundas de organismos como Fórum Econômico Mundial e a ONU, está indo na contramão de grande parte dos valores profundos dos brasileiros. Não procure por esses valores nos grandes centros ou dentro das universidades, mas nas cidades do interior pois é ali que habita a alma verdadeiramente brasileira.
Nos bastidores já tive de ouvir lamentos de CEOs e Diretores de Marketing que se revoltaram com pedidos absurdos de suas matrizes estrangeiras. Eles tiveram de fazer um enorme malabarismo para evitar que decisões estapafúrdias e extremamente ofensivas aos cristãos fossem implementadas aqui porque têm consciência do impacto negativo delas na performance local das vendas.
Portanto, todo executivo responsável por resultados deve saber governar a cultura de sua empresa, mas também deve ter consciência de que se ela confrontar a cultura do país onde está, será esta última que sairá vitoriosa no final.
Do mesmo modo, se o projeto de experiência do consumidor não estiver alinhado com essa mesma cultura, ao final perecerá.
Esta idéia de que é papel das empresas moldar a cultura de um país leva o uso da persuasão a ultrapassar o limite da prudência e, toda vez que isso acontece, começa a produzir resultados que não desejamos.
Afinal, as pessoas podem descobrir que foram enganadas por sua mensagem e você não tem uma segunda chance de provar que é confiável.
Aliás, nenhuma resposta é mais perigosa do que aquela de alguém que se sentiu enganado.
Como exorta Monsenhor Carlo Viganò:
“A tolerância não pode ser o álibi para a destruição sistemática da sociedade cristã, uma sociedade pela qual bilhões de pessoas honestas e até então silenciosas se identificam.
Deve ficar claro que a paciência e a tolerância dos fiéis e dos cidadãos se esgotaram, que não é mais tempo de “lamentar”, mas de agir, mesmo e especialmente quando a autoridade civil e religiosa é cúmplice da traição.”
O QUE FAZER?
Por tudo isso, como executivos, precisamos ter a prudência necessária para conhecer a cultura na qual nos encontramos, entender que nem todos os aspectos dela podem ser capturados por pesquisas ou números e que, por maior que seja a quantidade de dinheiro envolvida em uma campanha, um verdadeiro católico não vende sua alma.
Aí está, na verdade, uma enorme oportunidade empresarial. Aquele que melhor entender a complexa dinâmica deste contexto e a tendência de para onde ela está nos levando, decidirá com maiores chances de sucesso em um mundo onde as pessoas do bem estão cansadas de ver sua sanidade, a razão natural, a verdade e principalmente seu Deus ofendidos.
Sejamos prudentes.
P.S.1. Se você é diretor ou gerente e gostaria de entender com maior profundidade como sua liderança pode atingir maiores resultados ao administrar estrategicamente a cultura organizacional e sua articulação com a experiência do consumidor, entre em contato conosco. Nossos programas de coaching executivo, palestras e seminários de liderança podem contribuir muito com você, seus resultados e aspirações de carreira.
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P.S.2. Nos bastidores do “O EXECUTIVO”, sempre estamos prontos para discutir estratégias e soluções personalizadas para suas necessidades de desenvolvimento. Estamos aqui para ajudá-lo a transformar desafios em oportunidades. Entre em contato para conversarmos sobre como ajudá-lo.
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Silvio Celestino
Sócio-diretor da Alliance Coaching
Autor do livro: O LÍDER TRANSFORMADOR, como transformar pessoas em líderes